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Identificação de bovinos: brincos | Incomave
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Autor: Joice Maliuk
Biomédica e Mestre em Microbiologia Agrícola e Ambiental

A identificação individual do rebanho é uma peça fundamental para o registro de todas as ocorrências e práticas de manejo utilizadas durante a vida do animal, além de representar uma importante ferramenta utilizada para aumentar a eficiência das atividades na pecuária. O monitoramento sobre o ganho de peso, reprodução, mortalidade e uso de produtos (vacinas, medicamentos, alimentos, etc.) são essenciais para acompanhar o desenvolvimento dos animais e identificar pontos críticos que necessitam serem controlados com maior eficiência.

Um dos meios de identificação mais utilizados na pecuária brasileira é o uso de brincos, especialmente por ser um método de fácil aplicação e de boa visibilidade. Existem diversos tipos de brincos no mercado que variam de cor, tamanho, formato e funcionalidades. Com tantas variedades, o importante é escolher o produto de melhor qualidade e que contenha as seguintes características:

  • Flexibilidade;
  • Girarem livremente na orelha do animal;
  • Espaçamento adequado de 8 mm entre o “macho” e a “fêmea” do brinco, garantindo uma boa aeração do local da aplicação;
  • Formado que dificulte que enrosque em cercas e arbustos;
  • Resistência a radiação solar;
  • Letras e números com impressão de qualidade, que não apaguem com o tempo.

Após a escolha de um brinco de qualidade, outro elemento chave para minimizar as perdas durante a identificação é a realização de um bom procedimento de aplicação. Para proceder a aplicação com segurança, o animal deve ser contido, em animais jovens, a contenção pode ser manual restringindo os movimentos do corpo e da cabeça. Para animais mais velhos é recomendado que a aplicação do brinco seja realizada no tronco de contenção. A não contenção do animal durante o procedimento de identificação pode ocasionar em danos com rasgar a orelha do animal, acidentes com o trabalhador e a perda do material.

O posicionamento do brinco deve ser realizado na parte central da orelha e entre as duas nervuras principais pois oferece boas condições de retenção e visualização. Para escolher o local correto da aplicação, considere os dois pontos extremos da orelha do animal, localizados na borda inferior e superior, como indicado na figura abaixo. Trace uma linha imaginária entre esses dois pontos e encontre, nessa linha, a posição central entre as duas nervuras principais (em posição horizontal na orelha dos animais). Esse é o ponto de maior resistência, onde brinco fica mais protegido dentro da orelha do animal com menor probabilidade de perdas, além de permitir boas condições de leitura visual.

Antes do início da identificação dos animais, é necessário certificar-se de que os equipamentos estão limpos e em boas condições de trabalho, isto é, alicates alinhados e lubrificados e as agulhas não estão tortas ou soltas. Para a aplicação do brinco, mantenha o alicate em posição vertical (em pé) em relação ao solo, dessa forma será possível aplicá-lo no local correto da orelha. Quando o alicate brincador é utilizado na posição horizontal (deitado), o brinco é aplicado na ponta e não no meio da orelha.

O ponto mais crítico na utilização de brincos é a perda da identificação dos animais. Podemos citar dois fatores principais na perda dos brincos: produtos de baixa qualidade e falhas nos procedimentos de aplicação. A perda dos brincos pode variar entre 3 a 15%, entretanto quando utilizados brincos e alicates de qualidade combinados com a adoção de procedimentos corretos de aplicação, espera-se a retenção de 98% dos identificadores aplicados.

A INCOMAVE é uma empresa especializada na fabricação de aparelhos veterinários de alto desempenho para apoiar o pecuarista no rastreamento do seu rebanho: brincos, alicate aplicador e agulhas de alta qualidade. Entre em contato através dos telefones (51) 34318090 / (51) 34248090 ou pelo e-mail vendas@incomave.com.br e fale com nossos consultores.

REFERÊNCIAS

AMARAL, T. B.; SOUZA, V.F. Identificação individual de animais como estratégia de defesa sanitária. Nota técnica. Embrapa.

DA SILVA, F.C. Identificação de bovinos. Trabalho de Conclusão de Curso da Universidade Federal de Goiás. Jataí,2017.

Imagem bovino. SP busca acordo com frigoríficos sobre ICMS. Disponível em: https://www.omelhordobairro.com/

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SCHMIDEK, A.; DURAN, H.; PARANHOS DA COSTA, M.J.R. Boas Práticas de Manejo: identificação. Funep. Jaboticabal, 2009.